segunda-feira, 23 de maio de 2011

Conexão com Luiz Fernando Pinto




Zona oeste e Baixada Fluminense fazendo a conexão. Tive o prazer de receber no programa Luiz Fernando Pinto, coordenador de teatro do Centro Cultural a História que eu conto, localizado no complexo de Vila Aliança e Senador Camará. Luiz também participa da Universidade das Quebradas e cursa Teatro na UniverCidade com Bolsa integral. Sua filosofia de vida é circular pela cidade, buscar conhecimento e implementar no seu território. Imperdível!Se liga nos links Universidade das quebradas A história que eu conto

Jornadas Antonio Negri


Para mais informações entre no blog. http://jornadasnegri.blogspot.com

Conexão com Wallace Rodrigues



Dê Imbariê para o mundo. Divulga! O convidado da vez no ConexãoCaxias foi Wallace Rodrigues, estudante de Pedagogia e coordenador da Casa Brasil de Imbariê. Como relacionar nosso território com outros territórios da metrópole? Imbârie é o fim ou o começo de tudo? Estamos no meio do caminho bebendo água na garrafa pet de dois litros. Imbariê tem 110 mil corações. Você conhece algum? A Casa Brasil de Imbariê é uma ótima articulação para circular desejos, idéias e pessoas. Se liga no blog
Atenção! Em breve vai rolar o primeiro encontro para a contrução do Plano Municipal do Livro e Leitura.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Três ecologias - Felix Guattari




O mundo contemporâneo é marcado pelo grande desenvolvimento dos sistemas técnico-científico, da informática, da robótica, da moderna agricultura, da biotecnologia, das telecomunicações e outros avanços tecnológicos. No entanto, paradoxalmente, ao mesmo tempo em que vemos a evolução tecnológica das sociedades modernas, nos deparamos com um mundo em crise e com inúmeros problemas, como as degradações ambientais, o aumento da miséria, da fome, da desigualdade, da intolerância, da ausência de serviços básicos, como acesso a água potável, educação, saúde, transporte, bens culturais e etc. A medida que o tempo passa, os problemas se acumulam e a crise ambiental, do sistema financeiro e dos valores de nossa sociedade ficam cada vez mais latentes e insuportáveis, sinalizando para a necessidade de mudanças. Quais são nossas alternativas ao atual modelo social, econômico e cultural? Quais caminhos devemos percorrer para a construção de uma sociedade mais justa, solidária, fraterna e sustentável? A antiga disputa leste x oeste que marcou o século xx, ameaçando a própria vida humana no planeta, acabou e deixou órfãos os partidários do socialismo real. Em que direção deve seguir os que lutam pela liberação social?
Felix Guattari, pensador contemporâneo, afirma que o caminho para a superação dos atuais problemas globais deve ser a articulação das três esferas ecológicas – a ambiental, a social e a mental – constituindo uma nova ética-política e estética, a que chama de ecosofia. Tal revolução política, econômica e cultural leva em conta as transformações micro-políticas e micro-sociais presentes no cotidiano dos indivíduos, no seio do casal, na família, no trabalho, na escola, no clube. Essas mudanças alteram os domínios da sensibilidade, da inteligência e do desejo, produzindo novas referências e novos pólos de subjetividade. O autor propõe que nos debrucemos sobre os dispositivos de produção de subjetividade e transformemo-los em direção a uma ressingularização da vida individual e coletiva. Trata-se, portanto, de dar novos significados a vida humana, de construir novas relações sociais, ambientais e políticas.
A ecologia social propõe a construção de novas formas de conviver no socius, nos diversos espaços da vida cotidiana, como a casa, o bairro, no esporte, no trabalho. Trata-se de estabelecer condições reais e concretas para o desenvolvimento de novas práticas e hábitos, baseado em princípios éticos, que darão suporte para novas formas de vivenciar a democracia, de relacionar-se com o meio ambiente, de resolução de conflitos, de conviver com a diferença e de buscar a felicidade. Essas transformações acontecem na minha relação com o outro, alterando também múltiplas escalas com intensidades variadas.
A ecologia mental, por sua vez, busca reinventar a relação do sujeito com o próprio corpo, com o tempo que passa, com seus medos, suas angustias, suas neuroses. É necessária uma forma diferente e superior ao do psicanalista para a resolução dos conflitos em nosso inconsciente. Possivelmente, a aproximação com o artista e com sua forma de expressão pode trazer bons caminhos para sublimar os desejos nocivos e maléficos que povoam nosso espírito, impedindo dessa forma que eles concretizem-se no real.
Já a ecologia ambiental é entendida através de sua ligação intrínseca com o homem e as máquinas. Tal ligação pode ter varias possibilidades, desde catástrofes ambientais às evoluções flexíveis, visto a capacidade humana de transformação e alteração dos ambientes naturais através de suas técnicas. Portanto, cabe ao homem decidir o destino dessa relação, imprimindo-lhe mais degradação ou desenvolvendo mecanismo de conservação e de sustentabilidade.
A superação dos problemas provocados pelo Capitalismo Mundial Integrado (CMI) passa pela reapropriação dos sistemas produtores de subjetividade que este utiliza há décadas, como a mídia e a publicidade, para impor seu ponto de vista, sua verdade e seu mundo, penetrando na sociedade, produzindo desejos, comportamentos e atitudes. É necessário enfrentar o capitalismo no terreno ao qual ele mais atua hoje: na produção de subjetividades. A utilização de dispositivos de produção de signos, de sintaxe, de imagens e de inteligência artificial por uma multidão de grupos-sujeitos pode promover a constituição de novos pólos de produção de subjetividades e a criação de novos valores existenciais e de desejo.
A ecosofia é ao mesmo tempo prática e especulativa e visa substituir as antigas formas de engajamento religioso, político e social. Ela não pretende impor um caminho ou modelo único para a resolução dos problemas, pelo contrário visa ser a expressão de múltiplas de práticas, atitudes e dispositivos que produzam novas subjetividades.

Conexão com Dani Francisco



Alô galera conectada! Mais um podcast fresquinho para quem perdeu ou quem quer ouvir de novo um pouco do papo com Dani Francisco, produtora cultural e mestranda em Cultura e Comunicação. Nesse trecho a Dani fala sobre a mostra de filmes Angu à Francesa, a sua produtora Terreiro de Idéias e trabalho imaterial. Vai perder? Quem quiser produzir um evento legal e precisa de apoio profissional entra em contato com Terreiro de Idéias. Consultorias, formatação de projetos, leis de incentivo, atividades socioculturais e talz. O telefone é 2772-6136. O Jabá está feito.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Conexão com Rodrigo Mesquita


O convidado de reestreia do programa ConexãoCaxias foi Rodrigo Mesquita, mestrando em Cultura e Comunicação pela FEBF/UERJ e integrante do Laboratório de Audivisual (LaborAv) da faculdade. O tema do programa foi "qual a diferença de oficinas em projetos e sala de aula em colégio?". O papo foi muito bom e os ouvintes interagiram pelo Facebook. Segue um podcast comum trecho do programa.