domingo, 27 de março de 2011

Espirito Livre



Se nascemos para a independência e o mando, é necessário prová-lo a nós mesmos e é preciso fazê-lo em momento oportuno. Não devemos querer evitar essa prova, embora possa representar o jogo mais perigoso que tenhamos que jogar e que se trate finalmente de provas das quais somos as únicas testemunhas e das quais ninguém mais é o juiz. Não se apegar a nenhuma pessoa fosse ela a mais cara – toda pessoas é uma prisão e também um esconderijo. Não ficar ligado a uma pátria, ainda que seja a mais sofrida e a mais fraca – é menos difícil desligar o coração de uma pátria vitoriosa. Não se deixar prender por um sentimento de compaixão, ainda que seja em favor de homens superiores,, cujo o martírio e isolamento o acaso nos teria levado a penetrar. Não se apegar a uma ciência, ainda que nos aparecesse sob o aspecto mais sedutor, com descobertas preciosas que parecessem reservadas para nós.(...) É necessário saber se conservar. É a melhor prova de independência.

Nietzsche. Pag 56, Além do bem e do mal.

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